Samba raiz! Para sermos precisos e começar com um fato histórico: a primeira vez que o termo “samba” apareceu em algum lugar foi em uma revista chamada ‘O Carapuceiro’, distribuída em Pernambuco, mais exatamente em fevereiro de 1838. O texto, de Miguel do Sacramento Lopes Gama, dizia o seguinte:
“Aqui pelo nosso mato,
Qu’estava então mui tatamba,
Não se sabia outra coisa
Senão a Dança do Samba.”
Acontece que o tal do ‘samba’ servia para definir vários tipos de músicas, semelhantes, mas com pequenas diferenças de instrumentos, ritmo e letras. Do Maranhão até São Paulo, havia um monte de parentes próximos, eram todos sambas, no final das contas. Era o (ou ‘os’) samba nascendo e se desenvolvendo.
Samba de Raiz
Agora, já entrando especificamente no assunto principal deste artigo, como era isso de Samba de Raiz mesmo? Bem, o caso é que não existe um único tipo de samba raiz, o que seria um estilo específico foi sendo desenvolvido por diferentes artistas, em diferentes momentos, cada um à sua maneira.
Então, quer dizer que o Samba de Raiz teve diferentes representantes, em diferentes momentos, e de diferentes formas? Exatamente. Se essa afirmação acabou lhe confundindo, vamos detalhar alguns representantes de cada momento pra dar uma melhor ideia. Digamos que você pergunte para gerações diferentes ‘quem representa o samba de raiz?’, você provavelmente vai escutar as seguintes respostas:
Para seus avós. Para essa geração mais das antigas, a resposta vai passar por Cartola, Noel Rosa, Antônio Candeia, Nelson Sargento, Adoniram Barbosa, dentre outros. É o famoso Samba Raiz da velha guarda!
Para seus pais. Adiantando um pouco o relógio do tempo, se a gente perguntar para a geração na faixa dos 40 anos pra cima, já vamos escutar algumas outras referências como Paulinho da Viola, João Nogueira, Martinho da Vila, Beth Carvalho, Demônios da Garoa, Fundo de Quintal… e a lista segue.
Para a geração mais atual. Um pouco abaixo dos 40 – naturalmente, isso pode variar um pouco 🙂 – vão entrar artistas como Zeca Pagodinho, Fundo de Quintal (de novo!), Alcione, Almir Guineto e etc.
Sua celebração + Samba Raiz ao Vivo + Apito de Mestre
Resumindo: no final das contas, cada geração elege os representantes do que seria o samba de raiz. E, a partir desse entendimento, a gente pode perceber que o samba de raiz cai bem para qualquer público.
Qualquer público, mesmo? Exatamente. É só contratar uma banda de samba que possa se adaptar aos convidados do seu evento e tocar só o repertório que conecte com suas emoções e lembranças.
Pra dar uma melhor noção disso, deixa a gente te mostrar uma coisa, como a Apito de Mestre se adapta a seu público e evento, dá uma olhada nas roda de samba (não deixe de ver os vídeos).
O verdadeiro samba de raiz ao vivo é feito por uma roda de samba de primeira. E nisso, a gente, da Apito de Mestre, pode dizer que temos o maior prazer em criar um ambiente autenticamente de raiz com nossa roda de choro, roda de samba e pagode (termo utilizado pelos bambas, que hoje se usa pagodinho mela cueca). Confira nossos vídeos de apresentações ao vivo para ver nosso grupo em ação.
Entendeu porque o samba de raiz tem tudo a ver com seu evento? Nada melhor do que poder contar com uma atração capaz de agradar, literalmente, a todo mundo. E parabéns por ter chegado ao final deste artigo, isso significa que você entendeu as variações do samba de raiz através dos tempos e já sabe com quem falar para animar seu evento :). Aquele abraço e até o próximo artigo ou próxima roda de samba!